domingo, 27 de setembro de 2009
Discuinto Conceito de "Educacao"
Ao iniciarmos esta parte, vamos apresentar cinco (5) conceitos chaves (linhas para apresentar o conceito de educação no sentido Amplo/Geral e Restrito/Limitado:
a) a educação como facto, como realidade, esta, ocorre em todas as sociedades;
b) ela como actividade e como processo (consiste numa construção = no sentido amplo e restrito);
c) a educação como efeito ou resultado (destinando as consequências das actividades, neste casa os objectivos/finalidades);
d) a educação como relação (é na criação de uma ponte no processo de transmissão) e
e) a educação como tecnologia (conjunto de métodos e técnicas que intervêm no processo educativo).
Perante esta semelhança de ideias concluímos que não existe um significado “real” do termo educação que possua uma autoridade absoluta ao ponto de poder ter a aspiração/desejo de ser adoptado universalmente.
O termo educação é como um multiforme, ou seja, um termo que apresenta várias visões/faces – o chamado educação de facto, coisas tão variadas como: (…) o papel do educador/formador em relação ao educando/formando; a qualidade de uma pessoa que foi educada (com normas e regras sociais); desenvolvimento pessoal quando orientado a transmissão cultural no seio de uma determinada sociedade (…); Concluindo, podemos realçar que a educação apresenta dimensão: (…) pessoal, social, relacional, cultural, politica, artística, existencial económica, psicológica, institucional, histórica, laboral, ética, comercial (…).
Saber com profundamente e exactidão o que é a educação. Implicaria não apenas defini-la segundo certos princípios essenciais, como também ver de que modo se realiza e é condicionada historicamente e como influencia a história num contexto sociocultural concreto.
A educação como “acção de educar”
Iremos dispensar questões relacionadas directamente com a pedagogia, centremo-nos no objecto de estudo da educação. E, a via mais fácil será distinguir as referências básicas que são fundamentais para a discussão: a Primeira identificamos a educação como acto ou actividade de educar, regulado(a) por uma tecnologia pedagógica e tendente a produzir efeitos educacionais. Por educação como efeito entendemos as consequências ou resultados de educar. Logo, se o primeiro era “fazer” o segundo é um “facto”, isto é, um ente ou um fenómeno pertencente a realidade objectiva ao mundo das coisas existentes.
Esta diferença é importante visto que distingue o objecto da pedagogia das ciências de educação. Serve para não confundirmos uma coisa com a outra.
Em terminologia clássica, as ciência de educação são ciência teóricas, enquanto que a pedagogia é uma ciência prática.
As Definições de educação
Numa primeira fase poderíamos dividir todas definições e educação em dois grupos:
a) Definições Formais – entendemos as que referem ao processo esquemático da educação, à sua estrutura genérica, mais sem especificar em que consiste, programaticamente, a actividade concreta de educar. É necessário que se de pormenores técnicos da educação, pois, toda a educação se desvia sempre em generalidades e as
b) Definições Materiais ou Reais – às que cumprem com o requisito de indicar o que pela educação se esta a fazer com a pessoa e que sentido se pretende orientá-la. Portanto, estas estão feitas na base da filosofia pessoal dos seus autores, que transparece nelas. Segundo Nérice “(…) a educação é um processo que permite levar o individuo a explicar e desenvolver as suas potencialidades em contacto com a realidade (…) procurando promover o seu desenvolvimento espiritual para que consiga actuar nessa realidade com conhecimento e responsabilidade, atendendo assim as necessidades pessoais, sociais e transcendentais do ser humano”.
Nota: Muitas definições da educação são formais. São as melhores porque dificilmente encontramos limitações e/ou defeitos (no máximo incompletas em alguns casos).
Outras perspectivas clássicas conceptuais da educação (segundo vários autores).
Vejamos alguns exemplos: (…)
i) Platão “educar é dar a alma e ao corpo toda a beleza e perfeição de que são susceptíveis”;
ii) Alonso X, o sábio “educar é fazer com que os filhos venham a acabar por ser homens”;
iii) Pestalozzi “educação é o desenvolvimento natural, progressivo e sistemático de todas as faculdades”;
iv) Nas palavras de Spencer “o objectivo da educação deve ser adquirir, na maior medida possível, os conhecimentos que ajudem, com mais eficácia, a desenvolver a vida individual e social sob todos seus aspectos, limitando-se a eliminar aqueles que concorram menos eficazmente para este desenvolvimento”;
v) Lalande (Dic. de Pedagogia) diz que “a educação é um processo que consiste em que uma ou várias funções se desenvolvam gradualmente por meio de exercício e se aperfeiçoem. Educar é também resultado desse processo” (…)
Nos anos 60 à 70 na pedagogia surgiram propostas que tinham emocionado a filosofia: as críticas e as exigências da filosofia… todavia, questionava-se se seria verdade que os problemas com a determinação de certos conceitos se deveriam, no fundo, a um emprego polivalente e confuso da linguagem, de tal modo que, esclarecido este, desapareciam aqueles problemas. Após várias análises e compreensões, os autores chegaram as seguintes discrições distintas do termo de educação:
“(…) que são aqueles para os quais existem diversas utilizações em pontos de vista bem determinados, a discussão pelo significado é normal e inevitável (…). Gallie refere um conceito para ser essencialmente contestável tem que reunir cinco (5) condições básicas que poderão contribuir para a construção do conceito: (…) a) tem que ser valorativo; b)possuir um carácter internamente complexo; c) Variar o emprego do(s) conceito(s; d) quem o utiliza tem que saber que existem outros conceitos e e) a existência de uma crença racional (diferentes visões e discussões a procura da razão)”
Docente: Prof. Doutor Hans Saar
Elementos do Grupo: J. Reginaldo; Adelino I.; Ancha Q. e Stella Z.
sábado, 26 de setembro de 2009
Espaco de Lazer e Romantico
Reginaldo
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Desenho "Design" do Curriculo
- Genese e Historial ;
- Conceito de Curriculo Vs Vectores;
- Teorias e percursores;
- Contrucao de "Design" do Curriculo;
- Momentos de "Design" do Curriculo: /Projecto/Fases, Principios, Planejamento, Planificacao, Nornas, Regras (...);
- Elementos do "Design" do Curriculo (chaves): a) Objectivos; b) Conteudos; c) Actividades e d) Avaliacao.
- Niveis do "Design" do Curriculo;
- Modelos do "Design" do Curriculo;
- Curriculo e Competencias;
- O programa priveligiara Tarefas Prsticas, discussao em grupos;
Avaliação
Avaliação de natureza contínua e formativa, que inclui: i) realização de um trabalho de grupo sobre um tema do âmbito da unidade curricular e de acordo com estes critérios: articulação e coerência de ideias; pesquisa bibliográfica; análise crítica; ii) trabalho individual em que o mestrando faz uma reflexão crítica sobre os percursos de aprendizagens seguidos na Unidade Curricular.
Bibliografias Recomendadas
ALVES, Maria Palmira (2004). Currículo e avaliação. Uma perspectiva integrada. Porto: Porto Editora.
DOLL, William (2004). Currículo e Controlo. Revista de Estudos Curriculares, 2(1), 7-42.
GASPAR, Maria Ivone, & ROLDÂO, Maria do Céu (2007). Elementos do Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Universidade Aberta.
GIMENO, José (1995). El curriculum: una reflexíon sobre la práctica (5ª ed.). Madrid: Morata.
GIMENO, José; PÉREZ GÒMEZ, Angel (1992). Comprender y transformar la ensenãnza. Madrid: Morata.
KEMMIS, Stephen (1988). El curriculum: más allá de la teoria de la reprodución. Madrid: Morata.
MOREIRA, António Flávio (org.) (1999). Currículo: políticas e práticas. Campinas: Papirus editora.
MORGADO, José Carlos (2000). A (des) construção da autonomia curricular. Porto: Edições Asa.
PACHECO, José (2002). Políticas curriculares. Porto: Porto Editora.
PACHECO, José (2005). Estudos Curriculares. Para a compreensão crítica da educação. Porto: Porto Editora.
PACHECO, José (2006). Currículo: teoria e práxis (3ª ed.) Porto: Porto Editora.
PACHECO, José (org.). (1995). Componentes operacionais do desenvolvimento do currículo. Braga: Livraria Almedina.
PACHECO, José (org.) . (2008). Organização curricular no sistema educativo portugués. Porto: Porto Editora.
PINAR, William (2007). O que é a teoria do currículo? Porto: Porto Editora.
RIBEIRO, António (1990). Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Texto Editora.
TADEU DA SILVA, Tomaz (2000). Teorias do currículo. Uma introdução crítica. Porto: Porto Editora.
PS: Vide a foto da Turma com a presenca dos Docentes!